Na contramão da História, quando mesmo a União Europeia, no final do ano passado, mudou sua abordagem sobre o Hamas (aqui), o Egito lista o movimento como organização "terrorista", como se vê no texto abaixo (retirado aqui). Essa posição, que faz os ianques e sionistas sorrirem de orelha a orelha, mostra o fracasso da dita "primavera árabe" em trazer conjunturas realmente democráticas e antiimperialistas para a região.
O Hamas, diferentemente do que dizem os detratores, não é uma organização "terrorista". Ao contrário, é um movimento de massas que nasce como resistência legítima -daí Movimento de Resistência Islâmico- contra a ocupação israelense. Trata-se, nas palavras de Abdel-Alim Da’na, dirigente da Frente Popular para a Libertação da Palestina, de "uma organização nacionalista de combate à ocupação" (aqui), e portanto merecedora da solidariedade das forças progressistas do planeta.
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