sábado, 21 de outubro de 2017

Não o fim, apenas um intervalo


Nota de esclarecimento
outubro de 2017

Em maio de 2016 o Espaço Marxista deu um salto de qualidade, deixando de ser apenas um blog para se tornar um coletivo, com membros e simpatizantes em vários lugares do Brasil. Ao longo desses meses buscamos nos inserir nos movimentos de massa, participando das lutas da classe trabalhadora onde possível. Atuamos junto dos trabalhadores portuários de Santos, dos profissionais da Educação do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, apoiamos as greves dos doqueiros santistas, os comerciários do Rio de Janeiro, os radialistas de São Paulo etc. Estivemos nas manifestações de rua contra a PEC 241/ 55 (a "PEC do fim do mundo"), contra os pacotes de maldades dos governos de Pezão e Sartori no RJ e RS etc., dentre outras atividades.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Sobre separatismo e nacionalidades oprimidas


Resolução do Coletivo Espaço Marxista
outubro de 2017

1. Como diz Trotsky, "A luta resoluta do Partido Bolchevique pelo direito à autodeterminação das nacionalidades oprimidas pela Rússia facilitou muito a conquista do poder pelo proletariado" ("A Independência da Ucrânia e a Confusão Sectária", 1939), dado que o Partido sempre resistiu "com intransigência a quaisquer espécies de opressão nacional e, entre elas, a de reter pela força tal ou qual nacionalidade dentro dos limites de um Estado comum" ("A História da Revolução Russa", 1930). Com a vitória da revolução, o banimento da opressão das minorias nacionais ganhou status constitucional na nascente república soviética (artigo 2º, capítulo 5, 22, da Carta de 1918).

2. É questão de princípio defender a emancipação dos povos e seu direito à auto-determinação. Repudiamos a opressão das minorias nacionais, conforme a tradição bolchevique, sendo certo que a mera manutenção artificial de determinado povo sob a autoridade de outro já é, em si, uma situação de opressão.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

A solução está na classe trabalhadora, não nos militares


Coletivo Espaço Marxista
outubro de 2017

A mídia tem divulgado que segundo pesquisas uma grande parcela da população brasileira é favorável a uma intervenção militar. Esse pleito não é novo, tendo aparecido em 2011 durante as famigeradas "Jornadas de Junho" (o que diz muito sobre aqueles dias, que inexplicavelmente seguem sendo romantizados por setores da esquerda pós-moderna) e ganhou fôlego com a recente declaração do general Antônio Hamilton Mourão, "sugerindo" uma quartelada diante da crise institucional e política do Brasil pós-golpe (civil, no caso). Mesmo nomes da esquerda parecem capitular ao pleito, depositando nos militares a esperança para se colocar fim ao desmonte e entrega dos recursos e empresas nacionais realizados pelo neoliberalíssimo governo de Temer.

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