Publicamos abaixo a recente declaração da FPLP acerca da nefanda iniciativa do governo de Donald Trump de considerar Jerusalém a capital da entidade sionista "Israel".
Nossa luta -e não Trump- decidirá o destino de Jerusalém
Frente Popular para a
Libertação da Palestina06 de dezembro de 2017
A Frente Popular para a Libertação da Palestina considera a declaração do presidente estadunidense Donald Trump uma declaração de guerra contra o povo palestino e seus direitos, o que deixa claro o caráter dos Estados Unidos como uma entidade hostil ao nosso povo e parceira do Estado Sionista em seus crimes contra o povo e a terra palestinos, e portanto como inimigo deve ser tratado.
Além disso, a Frente considera que esse foi o "tiro de misericórdia" de Trump na chamada "solução dos dois Estados" e nas ilusões do processo de paz. É um chamado para que as lideranças palestinas extraiam as lições necessárias dos danos sofridos pela confiança nas negociações, e para que imediatamente se retirem do Acordo de Oslo e quaisquer outras obrigações.
A FPLP convoca as massas palestinas e suas organizações para que unam esforços e respondam de forma coletiva, prática e enérgica contra essa decisão, através do levante do movimento popular.
A batalha por Jerusalém é única para todos os palestinos. Para nós, Jerusalém é Haifa, Safad, Yafa, Gaza, Ramallah e todas as cidades e localidades da Palestina.
A Frente enfatiza a necessidade de enfrentar, com todas as opções de resistência apropriadas, os inimigos que conspiram contra Jerusalém, a Palestina e direitos de palestinos e árabes: a tríade imperialismo, sionismo e os regimes árabes reacionários.
As massas árabes também rejeitam claramente essa decisão, que torna evidente a natureza do imperialismo estadunidense como o patrocinador primário do terror sionista, sempre buscando desestabilizar a região para manter sua hegemonia.
Jerusalém sempre será a capital da Palestina e de seu povo, e a aliança imperialista-sionista não terá êxito em seus esforços para apagar a identidade árabe da cidade e seu status no mundo árabe e islâmico.
