Como temos comentado no blog (dentre outros posts, aqui e aqui), os canalhas da OTAN têm reiteradamente criado tensionamento no Leste europeu, reeditando a guerra fria. No texto abaixo, extraído aqui, é dito abertamente como os imperialistas pretendem "cercar" a Rússia, que, por mais que esteja distante do Estado Operário soviético do passado, se mantém como instância alternativa e dona de sua própria agenda, sem submissão aos ditames de Washington.
Neste cenário, nós da Frente Comunista dos Trabalhadores temos convocado a Frente Única Anti-imperialista, conforme nossa resolução política de 03/ 05/ 15 (aqui). E denunciamos, como traidora, a esquerda pequeno-burguesa que, diante de tal acirramento -que tem implicações severíssimas para o proletariado mundial- fica "em cima do muro", recusando-se a ombrear contra o imperialismo estadunidense (que indubitavelmente é a maior nêmesis dos povos do planeta na atualidade). Isso quando tal "esquerda" não se muda de mala e cuia para o lado do imperialismo, como fazem os morenistas ao solicitar sua ajuda militar contra Assad na Síria (aqui).
Na agenda da OTAN voltou a discussão, pela primeira vez desde a Guerra Fria, sobre a estratégia nuclear da Rússia, escreve o Welt am Sonntag.
No meio da próxima semana os ministros da Defesa dos países da OTAN se reunirão em Bruxelas para debater um documento secreto preparado pelo comando da aliança.