segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Às ruas contra a PEC 241!


Coletivo Espaço Marxista

Conforme era esperado, o governo golpista de Michel Temer não perdeu tempo em avançar contra os direitos dos trabalhadores brasileiros. Mesmo antes da confirmação do impeachment pelo Senado, os golpistas deixaram claro seu caráter reacionário, montando um governo exclusivamente de brancos ricos, trazendo de volta o PSDB (inclusive nomeando o sorumbático José Serra, que sequer sabia quais países compõem os BRICS, como chanceler) e colocando como prioridade a redução (ou quiçá a eliminação) dos direitos trabalhistas e sociais.

A famigerada PEC 241 está dentro desse contexto reacionário. Trata-se da "PEC do teto de gastos", mas o nome que lhe cabe melhor é "PEC do fim do mundo". Afinal, para enganar os incautos dizem que seu objetivo é apenas "controlar" os gastos públicos, evitando que o Poder Público gaste mais do que arrecada, o que causa desequilíbrio nas contas públicas. Olhando assim, parece até que a PEC tem boa intenção.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

O capital e a reforma do ensino médio


Alexandre Lobo
Professor de sociologia 
do IFRS de Osório/ RS,
simpatizante do
Coletivo Espaço Marxista

Temas transversais, como gênero, étnica, meio ambiente, por exemplo, são importantes, mas o eixo ainda é a relação capital-trabalho. Mostra disso é a forma em que a educação está sendo tratada. Sobre a atual reforma do Ensino Médio, diversos pontos poderiam ser analisados, mas vou deter-me em duas questões: a falência do ensino e a eterna questão ensino para a cidadania x ensino para o trabalho.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

As eleições de 2016 e algumas considerações


Coletivo Espaço Marxista

O resultado do primeiro turno do pleito municipal de 2016 foi marcado por uma contradição: ao mesmo tempo em que expressou a tendência conservadora -como em São Paulo, com a eleição do tucano Doria já em primeiro turno-, trouxe vitórias relativas para o campo da esquerda (em sentido amplo), como também em São Paulo com a eleição a vereador de Suplicy como o mais votado, ou no Rio de Janeiro, com o crescimento da bancada do PSOL e a ida de Marcelo Freixo ao segundo turno, derrotando a mafiosa máquina do PMDB fluminense. O índice de nulos, brancos e abstenções, por outro lado, tem aumentado enormemente, alcançando no Rio mais de 40% do eleitorado, o que reflete a rejeição aos nomes e partidos tradicionais bem como um desencanto de amplas camadas da população com a política.

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